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Anderson Torres diz à CPMI que não teria viajado se soubesse de alerta de ataque

Bruno Spada / Câmara dos Deputados

O ex-ministro da Justiça Anderson Torres disse nesta terça-feira (8) que não teria viajado aos Estados Unidos caso tivesse recebido algum alerta de inteligência sobre o risco de ataques em 8 de janeiro. À época, ele era secretário de Segurança Pública do Distrito Federal e estava fora do país. Torres é ouvido hoje pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os crimes relacionados ao episódio.

Às vésperas dos ataques às sedes dos Três Poderes, Torres viajou para Orlando, nos Estados Unidos, com a família. Ele afirmou à CPMI que não recebeu nenhum alerta de segurança antes de viajar e que não sabia de nenhuma ameaça de ataque.

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“Se eu tivesse recebido qualquer alerta ou informe de inteligência indicando o risco iminente de violência e vandalismo, não teria viajado”, disse Torres.

“No dia 8 de janeiro, acompanhei a distância. Fiquei muito preocupado quando vi o vandalismo sendo praticado. Cheguei a passar mensagem do WhatsApp para o secretário em exercício, apelando para que impedisse que os manifestantes se aproximassem do Supremo (Tribunal Federal), uma vez que o Planalto e o Congresso já estavam invadidos”, disse o ex-ministro.

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“Até o dia 6/1, à noite, eu não tive qualquer informação judicial indicando que haveria ações radicais no dia oito”, prosseguiu Torres.

“Desde que fui preso, nunca me neguei a cooperar com a Justiça. Entreguei as senhas do meu celular, da nuvem, do e-mail, tomei a iniciativa de autorizar a quebra do meu sigilo telemático, fiscal, bancário, telefônico e continuo sob investigação e cumprindo fielmente as medidas cautelares determinadas”, disse o ex-ministro.

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