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O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, assinou uma portaria nesta quinta-feira (10) que restringe os voos do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, a destinos a até 400 quilômetros de distância. A medida entra em vigor em 2 de janeiro de 2024.
“Encontramos um formato jurídico para dar lastro a essa decisão, para que a gente possa voltar a ter no Galeão muitos voos, muitos passageiros e, acima de tudo, volte a ter no Galeão o maior aeroporto do Brasil”, disse França.
A restrição foi articulada por França com o prefeito Eduardo Paes (PSD) e o governador Cláudio Castro (PL). O objetivo é equilibrar a demanda do Santos Dumont com o Aeroporto Internacional do Galeão, também no Rio de Janeiro.
O principal propósito por trás dessa iniciativa é equilibrar a demanda entre o Aeroporto Santos Dumont e o Aeroporto Internacional do Galeão, também situado no Rio de Janeiro.
Com a restrição imposta aos voos num raio de 400 km, o Aeroporto Santos Dumont será limitado a operar rotas apenas para cidades como São Paulo, Belo Horizonte e Vitória. No entanto, o aeroporto não continuará operando voos com destino a aeroportos internacionais, como Guarulhos (SP) e Confins (MG), por exemplo.
A resolução que Márcio França assinou considerou uma solicitação da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), que ressaltou a urgência dessa medida para permitir a adaptação das malhas aéreas das companhias, minimizando o impacto sobre os passageiros. Além disso, a Infraero destacou que a intenção é promover a coordenação entre as atividades de proteção de voo e a regulação aérea.
Além da implementação dessas restrições, o governo federal também autorizou a realização de obras de engenharia no Aeroporto Santos Dumont. Segundo a Infraero, serão introduzidas áreas de escape na pista visando aprimorar a segurança operacional dos voos, levando em consideração a limitação geográfica do aeroporto pela presença da baía de Guanabara.