Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
A Justiça de São Paulo condenou quatro membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) por planejar o assassinato de autoridades ligadas à Polícia Federal e ao sistema carcerário do estado. As penas variam de 9 anos a 13 anos de prisão. Plano foi feito em retaliação contra a transferência de Marcola.
Gabriel Nekis Gonçalves e Tony Ricardo Silveira foram condenados a 13 anos e 4 meses de prisão pelo crime de associação à organização criminosa. Os dois são apontados como responsáveis por levantar informações sobre as vítimas, incluindo endereços e imagens de drones.
Carlos Alberto Damásio, o Marlboro, e Roberto Cardoso de Aguiar, o Viola, foram condenados a 10 anos e 9 meses e 9 anos de prisão, respectivamente, pelo mesmo crime.
A investigação começou em 2019, quando agentes penitenciários encontraram cartas com ordens para os assassinatos em celas de presos do PCC. A denúncia do Ministério Público (MP) afirma que houve articulação de criminosos em diferentes presídios para colocar o plano em prática.
O promotor de Justiça Lincoln Gakiya, uma das vítimas dos ataques planejados, confirmou em depoimento que sua casa chegou a ser filmada por drones.
Em sua decisão, o juiz Deyvison Heberth dos Reis, da 3ª Vara Criminal de Presidente Venceslau, afirma que o conjunto probatório é “bastante farto, seguro e harmônico” para corroborar a acusação.
“As negativas dos réus não são capazes de rechaçar a autoria destes em relação aos crimes a eles imputados, haja vista a convergência das demais provas colhidas”, escreveu o magistrado.