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Justiça condena 4 membros do PCC por plano para assassinar autoridades públicas

Foto: Jody Davis/Pixabay

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A Justiça de São Paulo condenou quatro membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) por planejar o assassinato de autoridades ligadas à Polícia Federal e ao sistema carcerário do estado. As penas variam de 9 anos a 13 anos de prisão. Plano foi feito em retaliação contra a transferência de Marcola.

Gabriel Nekis Gonçalves e Tony Ricardo Silveira foram condenados a 13 anos e 4 meses de prisão pelo crime de associação à organização criminosa. Os dois são apontados como responsáveis por levantar informações sobre as vítimas, incluindo endereços e imagens de drones.

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Carlos Alberto Damásio, o Marlboro, e Roberto Cardoso de Aguiar, o Viola, foram condenados a 10 anos e 9 meses e 9 anos de prisão, respectivamente, pelo mesmo crime.

A investigação começou em 2019, quando agentes penitenciários encontraram cartas com ordens para os assassinatos em celas de presos do PCC. A denúncia do Ministério Público (MP) afirma que houve articulação de criminosos em diferentes presídios para colocar o plano em prática.

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O promotor de Justiça Lincoln Gakiya, uma das vítimas dos ataques planejados, confirmou em depoimento que sua casa chegou a ser filmada por drones.

Em sua decisão, o juiz Deyvison Heberth dos Reis, da 3ª Vara Criminal de Presidente Venceslau, afirma que o conjunto probatório é “bastante farto, seguro e harmônico” para corroborar a acusação.

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“As negativas dos réus não são capazes de rechaçar a autoria destes em relação aos crimes a eles imputados, haja vista a convergência das demais provas colhidas”, escreveu o magistrado.

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