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O prazo de 24 horas dado pelo governo de Israel para que civis palestinos deixassem a região norte da Faixa de Gaza terminou às 18h (horário de Brasília) desta sexta-feira, 13 de outubro. A expectativa é de que, com o fim do prazo, o Exército israelense inicie uma grande incursão terrestre na região.
A ONG Médicos sem Fronteiras afirmou que Israel estendeu o prazo para a evacuação do hospital Al Awada, de duas horas para seis horas. A organização havia informado anteriormente que o prazo original era de apenas duas horas, mas o pedido foi estendido após negociações.
Minutos após o término do prazo, as Forças de Defesa de Israel (IDF) conduziram ataques locais no território da Faixa de Gaza.
O porta-voz do exército de Israel justificou o prazo de 24 horas como uma medida de segurança para os habitantes da Faixa de Gaza, recomendando que as pessoas retornem à Cidade de Gaza apenas quando o governo israelense der permissão.
O Hamas, no entanto, pediu para a população não acatar a ordem israelense e permanecer no local. O grupo, que além de seu braço armado e terrorista, possui uma ala política que atualmente governa a Faixa de Gaza, afirmou que o prazo é uma tentativa de Israel de evacuar a região para facilitar uma invasão terrestre.
Em entrevista coletiva, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o Hamas será destruído “não importa quanto tempo leve”. “Este é apenas o começo”, disse ele.
A guerra, iniciada após um ataque-surpresa do Hamas, completa uma semana neste sábado. Até o momento, mais de 1.300 pessoas morreram em Israel, a maioria delas civis. Em Gaza, mais de 1.800 palestinos faleceram, incluindo 583 crianças.