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Imagens mostram túneis do Hamas escondidos em hospitais de Gaza

As Forças de Defesa de Israel apresentaram neste domingo novas evidências de que o grupo terrorista Hamas utiliza hospitais em Gaza como escudos civis e tenta impedir que os habitantes de Gaza evacuem o norte da Faixa, a fim de manter sua proteção contra os ataques do exército israelense. Em uma coletiva de imprensa, o porta-voz das FDI, Daniel Hagari, apresentou vídeos e fotos mostrando como extremistas islâmicos chegaram a confrontos com soldados israelenses a partir de um centro de saúde, que praticamente se tornou outra base do Hamas. Ele se referiu especificamente a dois hospitais. “Desclassificamos as informações de inteligência porque o mundo deve agir diretamente”, explicou.

No caso do Hospital Sheikh Hamad, também conhecido como Hospital do Catar devido à origem de seus fundos, as imagens mostram entradas para áreas subterrâneas que seriam as entradas dos famosos túneis de Gaza, elementos-chave da infraestrutura terrorista. “Eles atiraram em nossos soldados dentro do hospital”, denunciou Hagari. Outro caso é o Hospital Indonésio, do qual foram apresentadas imagens antes de sua construção para demonstrar a estratégia do grupo terrorista. Segundo informações de inteligência, o local escolhido já estava cercado por duas bases do Hamas. Além disso, imagens de satélite mostram que existiam importantes materiais de construção na área, que seriam os arcos utilizados para os túneis. “Em vez de construir casas, construíram o ‘metrô’ do terrorismo”, denunciou o porta-voz. “Eles o colocaram lá sabendo que, se Israel atacasse, o hospital seria danificado. Era para mascarar suas bases”, afirmou.

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Além disso, na conferência foi mostrada uma conversa telefônica interceptada de 2 de setembro na qual foi mencionado um roubo de combustível que deveria ser utilizado pelo sistema de saúde. “O Hamas mente, não falta, eles roubam”, disse ele. As baixas civis causadas pelos bombardeamentos israelitas em Gaza aumentaram o escrutínio da ofensiva, mas o Exército garantiu que em todos os casos se trata de ataques contra líderes do Hamas.

“O Hamas esconde-se atrás de hospitais. De um jeito doentio. Não aceitamos a utilização cínica que fazem dos hospitais para esconder a sua infraestrutura terrorista. Esta exploração deve acabar”, afirmou Hagari, enfatizando que todos os ataques são baseados em informações de inteligência. “Seu uso não é só em hospitais, mas também em ambulâncias. Eles querem ganhar a simpatia do mundo pela morte dos outros. Não é apenas uma prática terrorista, sendo um pilar fundamental das suas operações. “Não começámos esta guerra, não queríamos esta guerra, continuaremos a trabalhar no cumprimento das leis internacionais”, reafirmou.

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O porta-voz também analisou os esforços que Israel tem feito para promover a evacuação de civis, mas sublinhou que o Hamas está a sabotar ativamente os movimentos, incluindo o bloqueio de estradas e a ameaça da população. Imagens de satélite mostram como uma importante rodovia ao sul permanecia bloqueada e divulgaram uma ligação na qual um habitante de Gaza explicava que estava ameaçado e precisava retornar ao norte. “Você sabe quem me mandou de volta, não sei dizer”, consegue dizer o interlocutor. Conforme detalhado, os esforços para incentivar a evacuação de civis incluem 1,5 milhão de panfletos lançados do ar, quase 20 mil ligações, cerca de 6 milhões de ligações com mensagens pré-gravadas e 4,3 milhões de mensagens de texto. “A inteligência israelita tem trabalhado 24 horas por dia para contactar os habitantes de Gaza”, sublinhou. “O Hamas é fraco sem os seus escudos civis”, observou o porta-voz. Anteriormente, o exército havia publicado imagens de um poço de lançamento de foguetes localizado perto de uma piscina e de um antigo parque infantil e recreativo.

Questionado sobre a próxima fase das operações, indicou que as IDF continuam focadas “por enquanto” na ofensiva terrestre no norte. “O objetivo é acabar com o Hamas. Levaremos muito tempo. Por enquanto, nos concentramos no norte, mas vamos acabar com os seus líderes onde eles estão”, insistiu.

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