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Milhares de palestinos evacuaram nesta terça-feira (7) do norte de Gaza para o sul, através de um corredor seguro estabelecido pelas Forças de Defesa de Israel (IDF).
“Para sua segurança, aproveitem o momento para avançar para o sul, além de Wadi Gaza”, disse o porta-voz árabe das IDF, Avichay Adraee, em sua conta no Twitter.
Na primeira semana da guerra, o Exército israelense instou toda a população da parte norte da Faixa, mais de um milhão de habitantes de Gaza, a se deslocar para o sul, onde as suas operações militares são mais limitadas.
No sábado passado, as IDF deram aos civis no norte de Gaza três horas para evacuarem para o sul, a fim de evitar serem pegos no fogo cruzado entre as ofensivas de defesa israelenses e os ataques do Hamas. No entanto, os terroristas do Hamas aproveitaram este momento para dirigir suas ofensivas para esta área e continuar a matar pessoas.
“A organização terrorista Hamas aproveitou a oportunidade humanitária que as IDF proporcionaram aos residentes de Gaza, e os terroristas da organização atacaram as forças ativas das IDF com tiros de morteiros e mísseis antitanque, para impedir que se abrissem aos residentes de Gaza. Faixa. Não houve vítimas entre nossas forças neste incidente”, explicaram as IDF.
Desde antes de iniciar sua contra-ofensiva em Gaza, Israel tem solicitado quase diariamente que os terroristas do Hamas permitam a saída de pessoas do norte da Faixa para áreas seguras no sul, embora na maioria dos casos esta migração tenha sido frustrada por bloqueios e sabotagem por parte do grupo armado.
Entretanto, Israel continua seus avanços sobre o enclave palestino e o número de vítimas do lado inimigo aumenta.
Depois de invadir com sucesso a Faixa e avançar tanto do norte quanto do sul, Israel concentrou seus esforços no desmantelamento das passagens subterrâneas e na eliminação dos líderes das brigadas inimigas – que já somam cerca de dez nas últimas semanas.
“Nosso principal objetivo é desmantelar a organização Hamas e garantir a libertação dos reféns”, insistiu o porta-voz das IDF, Daniel Hagari, em um comunicado.
Uma das últimas declarações da organização extremista indica que estaria disposta a libertar pelo menos uma dezena de pessoas raptadas, mas para isso procura impor condições, entre as quais um cessar-fogo. Israel rejeita esta condição.