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ONU: Conselho de Segurança aprova resolução pedindo trégua e libertação de reféns em Gaza

(ONU)

O Conselho de Segurança das Nações Unidas adotou uma resolução nesta quarta-feira (15), pedindo pausas prolongadas e urgentes nos combates entre Israel e o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza. O objetivo é permitir o acesso à ajuda humanitária por um período de tempo suficiente. Após quatro tentativas fracassadas no mês passado, os 15 membros do Conselho chegaram a um consenso e também solicitaram a libertação imediata e incondicional de todos os reféns detidos pelo Hamas.

O voto sobre a resolução, elaborada por Malta, resultou em uma abstenção dos Estados Unidos, Rússia e Reino Unido, que possuem poder de veto. Porém, os outros 12 membros votaram a favor. A Rússia fez uma última tentativa de alterar a resolução para incluir um apelo por uma trégua humanitária imediata que levasse ao fim das hostilidades, mas não obteve sucesso.

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O principal impasse no Conselho tem sido decidir se deve ser solicitada uma pausa humanitária ou um cessar-fogo. A pausa é geralmente considerada menos formal e brevê do que um cessar-fogo, que requer acordo entre as partes em conflito. Os Estados Unidos têm apoiado as pausas, enquanto a Rússia tem pressionado por um cessar-fogo.

A resolução adotada na quarta-feira também não condena as ações do Hamas, o que tem sido motivo de discórdia para os Estados Unidos e o Reino Unido, que são aliados de Israel. O texto pede pausas humanitárias, libertação de reféns israelenses mantidos pelo Hamas e acesso à ajuda humanitária para Gaza. Também inclui a evacuação de pessoas doentes e feridas de ambos os lados.

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Embora a diplomacia de Malta tenha apoiado um cessar-fogo, a resolução não menciona explicitamente essa terminologia, mas solicita pausas e corredores humanitários prolongados para permitir reparos, cuidados médicos e evacuações.

A chanceler americana elogiou a iniciativa de Malta e outros membros do Conselho de Segurança da ONU, mas afirmou que não poderia apoiar uma resolução que não mencionasse o direito de um país se defender do terrorismo. Além disso, ela criticou a ausência de uma condenação ao Hamas no documento.

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