O Hamas anunciou que libertará 13 reféns, incluindo mulheres e crianças, na manhã de sexta-feira (24). O governo do Catar, envolvido nas negociações entre o grupo e Israel, divulgou a informação na quinta-feira (23). Essa é a primeira leva dos aproximadamente 50 reféns que serão soltos, conforme acordado entre Israel e o Hamas na quarta-feira (22).
A trégua nos bombardeios por parte de Israel e nos ataques do Hamas, também acordada nas negociações, começará por volta das 7h de sexta-feira no horário local (2h no horário de Brasília) e terá duração de quatro dias. A libertação dos reféns ocorrerá mais tarde, às 16h no horário local (11h no horário de Brasília). O Catar afirmou que a ONG Cruz Vermelha coordenará a operação, mas não detalhou a rota dos reféns.
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O primeiro grupo de reféns liberados são mulheres civis e crianças que estavam sob poder do Hamas desde 7 de outubro, quando o grupo terrorista invadiu o sul de Israel, sequestrando cerca de 240 pessoas e resultando em 1.400 mortes de civis e militares.
Israel confirmou o anúncio feito pelo Catar e está em contato com os parentes antes de divulgar os nomes da primeira lista. O Hamas também confirmou a libertação dos reféns e anunciou a pausa nos lançamentos de foguetes contra Israel durante o período da trégua.
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A esperança de encerrar a guerra que devastou áreas de Gaza e gerou violência na Cisjordânia aumentou com esse avanço diplomático. Entretanto, sirenes soaram no norte de Israel na quinta-feira, e o Hezbollah lançou foguetes em resposta a um ataque israelense que resultou na morte de cinco de seus militantes. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que a guerra será retomada após o término da trégua, com o objetivo de destruir as capacidades militares do Hamas e encerrar seu controle sobre a Faixa de Gaza.