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Israel assume culpa pela morte de reféns por engano em Gaza

(Flash90)

Os líderes da defesa de Israel afirmaram que aceitaram a responsabilidade pela morte por engano de três reféns que tentavam escapar do cativeiro em Gaza. Eles prometeram adotar medidas para garantir que esse trágico incidente não se repetisse, destacando as dificuldades enfrentadas pelos soldados nos complexos campos de batalha urbanos de Gaza, conforme relatado pelo Times of Israel, neste domingo (17).

Yotam Haim, Samar Talalka e Alon Shamriz foram mortos na manhã de sexta-feira enquanto tentavam abordar um grupo de soldados no bairro de Shejaiya, na cidade de Gaza. Eles agitavam um pano branco e pediam ajuda em hebraico. Embora tenham escapado dos sequestradores do Hamas, os soldados temiam que fosse uma tentativa de atrair tropas para uma armadilha e abriram fogo, resultando na morte dos reféns antes que percebessem o erro, conforme uma investigação inicial das Forças de Defesa de Israel.

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Em um vídeo, o chefe do Estado-Maior, tenente-general Herzi Halevi, classificou os assassinatos como “um evento difícil e doloroso”. Ele assumiu a responsabilidade pelo ocorrido, assegurando medidas para evitar recorrências durante os combates. Após reconhecer que não havia planejamento para a possibilidade de reféns fugirem em Gaza, Halevi afirmou que novos protocolos foram imediatamente enviados às forças terrestres.

Halevi destacou que os soldados que abriram fogo agiram contra os regulamentos, já que os reféns tentavam se render com uma bandeira branca. No entanto, ele ressaltou a complexidade do ambiente de combate em Gaza, onde as ameaças são constantes.

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O Ministro da Defesa, Yoav Gallant, atribuiu a responsabilidade a si mesmo como chefe do sistema de defesa, reconhecendo os desafios de combater guerrilheiros terroristas em áreas urbanas densas. Ele mencionou a dificuldade de distinguir ameaças reais em um ambiente onde até brinquedos podem ser armadilhados.

Apesar das críticas e pedidos por um cessar-fogo durante uma manifestação, os líderes da defesa e o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu rejeitaram tais apelos. Eles enfatizaram a continuidade dos combates como a chave para o retorno dos reféns e a destruição do Hamas.

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O presidente Isaac Herzog reiterou o compromisso com a campanha militar, afirmando que a justiça das missões não mudou, com o objetivo de garantir o retorno dos reféns e a restauração da segurança para os israelenses.

Um oficial do Comando Sul detalhou que o incidente começou quando um soldado identificou três figuras suspeitas, sem camisa, se aproximando com uma bandeira branca improvisada. O soldado abriu fogo, acreditando ser uma armadilha do Hamas, resultando na morte de dois reféns. Apesar dos apelos em hebraico, o terceiro refém foi baleado por outro soldado ao emergir.

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Após o incidente, novos protocolos foram enviados às tropas terrestres para lidar com a possibilidade de reféns fugirem do cativeiro. Shejaiya, no norte de Gaza, é considerada um reduto-chave do Hamas, e a área onde os reféns foram mortos estava próxima a uma batalha anterior.

Uri Heitner, historiador, associou o incidente às políticas de fogo aberto do Ministro da Segurança Nacional de extrema-direita, Itamar Ben Gvir.

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“Pessoas como o líder da gangue, que estava ocupado revirando as barracas dos vendedores do mercado árabe em Hebron, enquanto outros de sua idade arriscavam suas vidas para defender a pátria, estão pregando a felicidade desencadeada”, escreveu Heitner no Facebook, referindo-se a Ben Gvir, que foi rejeitado para o serviço militar obrigatório devido à sua atividade extremista.

Netanyahu prometeu que “aprenderemos as lições”.

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