Neste sábado (30), a Rússia acusou a Ucrânia pelo ataque que resultou em 18 mortes em Belgorod, na fronteira, marcando o incidente mais letal para a população civil russa desde o início do conflito em fevereiro de 2022. O governo russo prometeu retaliar e solicitou uma reunião urgente do Conselho de Segurança da ONU.
O Ministério da Defesa russo afirmou que não deixará o ataque “impune”, enquanto o Ministério das Relações Exteriores acusou Kiev de atacar intencionalmente áreas onde os civis estão concentrados. O incidente ocorreu um dia após bombardeios na Ucrânia, que resultaram em 39 mortes.
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O Ministério de Situações de Emergência russo relatou um aumento no número de mortos em Belgorod, chegando a 18, com 111 pessoas feridas. O governador local, Viatcheslav Gladkov, lamentou as piores consequências dos bombardeios ucranianos nos últimos dois anos.
Imagens divulgadas online mostram carros em chamas, prédios com janelas quebradas e nuvens de fumaça preta na cidade. Embora as forças russas tenham interceptado dois mísseis e a maioria dos foguetes lançados contra a cidade, alguns atingiram Belgorod.
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O presidente russo, Vladimir Putin, foi informado sobre o ataque a bairros residenciais, de acordo com o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov. Até o momento, a Ucrânia não respondeu às acusações russas sobre o atentado de sábado.
Vale destacar também um atentado em Donetsk, cidade no leste da Ucrânia controlada por rebeldes pró-Rússia, que resultou na morte de uma pessoa e deixou outras dez feridas, conforme informaram autoridades locais.
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A Ucrânia contabiliza as mortes decorrentes dos intensos bombardeios em várias cidades, incluindo a capital. O presidente ucraniano, Volodmir Zelensky, anunciou que, até o momento, 39 pessoas perderam a vida, com mais de cem feridas. Cerca de 120 cidades e vilas foram afetadas.
A situação é agravada pelo fato de a ajuda ocidental à Ucrânia estar diminuindo, tanto da Europa quanto dos Estados Unidos, elevando o risco de exaustão de munições e fundos. Zelensky lançou um apelo aos aliados, destacando a importância de armar a Ucrânia como uma forma de proteger vidas diante do crescente terror russo.
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