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Governo Lula decide demitir Alessandro Moretti, número 2 da Abin

Alessandro Moretti, diretor adjunto da Abin no governo Lula Imagem: Luiz Silveira/ Agência CNJ

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O governo Lula optou por realizar alterações na liderança da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), resultando na demissão do diretor adjunto da agência, Alessandro Moretti. Marco Cepik, atual responsável pela Escola de Inteligência da Abin, foi designado para substituir Moretti. Cepik, um cientista político e ex-diretor-executivo do Centro de Estudos Internacionais sobre Governo (CEGOV) em Porto Alegre (RS), assume o cargo em meio a uma ampla reestruturação que inclui a substituição dos diretores de sete departamentos da agência. A informação foi relatada inicialmente pela GloboNews.

Após a ação, o ministro relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, levantou o sigilo da decisão que autorizou as mudanças e divulgou as declarações da Polícia Federal (PF) sobre a atuação da cúpula da agência nomeada pelo presidente Lula.

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Na semana anterior, Moretti foi explicitamente mencionado pela PF em relação a um suposto conluio com investigados em um esquema de monitoramento ilegal na agência durante o governo de Jair Bolsonaro. Embora a confirmação ainda esteja pendente, Marco Aurélio Cepik, servidor de carreira da Abin e ligado aos movimentos de esquerda, emerge como um dos principais candidatos.

A decisão foi tomada após uma extensa reunião com os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais) no último dia 29. A Abin, tradicionalmente vinculada ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI), foi transferida por Lula para a Casa Civil, com a esperança de diminuir a tendência de ‘bolsonarização’ do órgão.

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Mais cedo, Lula declarou que não existia um ambiente propício para a permanência de Alessandro Moretti. Petista disse que o indicado para a presidência da Abin já formou sua equipe, incluindo Moretti, que é acusado de manter relações com Ramagem, ex-presidente da Abin no governo anterior.

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