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Dengue no Brasil: Ministra da Saúde nega epidemia nacional, mas admite situação preocupante em algumas regiões

Fotos: Walterson Rosa/MS

Neste sábado (3), a Ministra da Saúde, Nísia Trindade, declarou que a situação da dengue no país, embora preocupante em algumas cidades como Rio de Janeiro e Brasília, não configura uma epidemia em nível nacional. A ministra destacou que, desde o início do ano, foram registrados 262.247 casos prováveis da doença, ressaltando que a abordagem deve ser considerada como uma epidemia em nível local, não nacional.

Ainda durante a declaração, Nísia Trindade revelou planos para a expansão da vacina contra a dengue, incluindo a possível participação de laboratórios privados e a produção local das vacinas no Brasil. Sobre a distribuição das doses já disponíveis no país, a ministra informou que ainda não há uma data definida para que sejam encaminhadas aos municípios.

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“A situação da dengue é mais preocupante neste momento em alguns municípios do Acre, no Distrito Federal, em Minas Gerais, no Rio de Janeiro e também no Paraná”, alertou Nísia, enfatizando que a concentração dos casos se dá nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul, com destaque para o estado do Paraná.

A Ministra da Saúde destacou uma reunião importante com representantes do Instituto Butantan e da Fiocruz, visando a ampliação da vacinação. Ela mencionou a colaboração da Fiocruz na organização de possíveis parceiros privados para fortalecer a campanha de imunização.

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A Fiocruz está em negociação com a farmacêutica japonesa Takeda para a produção de uma vacina brasileira contra a dengue. Embora tenham ocorrido “conversas iniciais” sobre a transferência de tecnologia, nenhuma decisão formal foi tomada até o momento.

O Ministério da Saúde reforçou a importância da prevenção, destacando a eliminação dos criadouros do mosquito como medida primordial. A população foi orientada a receber os agentes de combate a endemias e agentes comunitários de saúde para auxiliar na identificação e eliminação de possíveis focos do mosquito transmissor.

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A pasta alertou ainda para a semelhança nos sintomas das doenças transmitidas pelo mosquito, como dengue, chikungunya e zika, e orientou a busca imediata por atendimento médico ao surgirem os primeiros sintomas.

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