Política

Lula volta a falar em ‘genocídio’ de Israel ‘contra mulheres e crianças’ e diz que Netanyahu quer ‘aniquilar’ palestinos

Foto: Ricardo Stuckert/PR

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Neste sábado (15), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a criticar o governo israelense e, em especial, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. A fala foi feita pelo petista durante uma entrevista na região de Puglia, na Itália, ao fim da cúpula do G7.

“O que eu falei na primeira entrevista que eu dei, na União Africana, sobre o que aconteceu em Israel, eu mantenho 150%. Mantenho 150%. E aconteceu, porque o primeiro-ministro de Israel não quer resolver o problema. Ele quer aniquilar os palestinos. Isso está visível em cada gesto dele, em cada ato dele”, afirmou o presidente.

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Lula se referia a uma entrevista que concedeu ao fim da reunião de Cúpula da União Africana, em Addis Abeba, na Etiópia, em fevereiro. Na ocasião, o presidente disse que Israel estava “cometendo genocídio” em Gaza.

Na mesma entrevista na cúpula, Lula ainda fez um paralelo entre o extermínio de judeus pelo regime nazista de Hitler na 2ª Guerra Mundial e as ações militares de Israel em Gaza.

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Lula voltou a dizer neste sábado que Israel está cometendo um “genocídio”: “Não dá para a gente deixar de enxergar o que está acontecendo lá. Não dá. é efetivamente um genocídio contra mulheres e crianças, o que está acontecendo. E é triste, mas o tempo se encarregou de mostrar que eu tinha razão quando eu fiz a crítica num primeiro momento”.

O petista também questionou a possibilidade de o governo de Israel cumprir as determinações da Corte Internacional de Justiça, o mais importante tribunal da ONU, que ordenou a suspensão de planos para uma incursão terrestre de tropas na cidade de Rafah, no sul de Gaza.

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“Vamos ver se ele (Netanyahu) vai cumprir a decisão do tribunal internacional. Vamos ver se ele vai cumprir a decisão tirada na ONU agora. É por isso que defendemos uma mudança na ONU. Porque a ONU, quando ela tomar uma decisão, ela tem que ser cumprida”, disse Lula.

O petista ainda defendeu a criação do Estado da Palestina, convivendo harmonicamente com Israel: “Eu quero dizer alto e bom som: só serão resolvido os conflitos no Oriente Médio entre o governo de Israel e o povo palestino o dia em que a ONU tiver força para implementar a decisão que demarcou o território (palestino) em 1967. E deixar os palestinos construir a sua pátria livremenete, e viver harmonicamente com o povo judeu”.

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