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Uma nova onda de calor, a mais intensa dos últimos anos, assola o Brasil, com temperaturas recordes e umidade baixíssima em diversas regiões. A combinação de um bloqueio atmosférico e uma massa de ar seco intensifica o calor, causando impactos significativos na saúde da população e no meio ambiente.
As temperaturas extremas, que já superaram os 40°C em algumas cidades, podem causar insolação, desidratação e outros problemas de saúde, especialmente em idosos, crianças e pessoas com doenças crônicas. A baixa umidade do ar, abaixo de 20% em muitas localidades, agrava a situação, aumentando o risco de doenças respiratórias.
Segundo as previsões meteorológicas, uma massa de ar seco cobre grande parte do território nacional, gerando céu limpo e temperaturas elevadas. Imagens de satélite confirmam a ausência de nuvens sobre a maioria das regiões, com exceção do Rio Grande do Sul.
Em Curitiba, as temperaturas devem ultrapassar os 31°C, e em áreas do interior do Paraná, os termômetros podem alcançar 35°C. No entanto, a situação é ainda mais grave em outras partes do país, com índices de umidade alarmantes.
Cuiabá, por exemplo, registrou um nível de umidade de apenas 12%, tornando-se a capital mais seca do Brasil no último fim de semana. Campo Grande e Goiânia também enfrentam níveis preocupantes, com umidade em torno de 19%.
Goiânia pode registrar a maior temperatura do ano nos próximos dias, com uma previsão de 37°C, igualando o recorde anterior de 2024. Em Cuiabá, a situação é ainda mais extrema, com temperaturas podendo chegar a 42°C, superando o recorde de 41,8°C registrado no fim de semana. A cidade enfrenta uma grande amplitude térmica, com sensação de frio durante a noite e calor intenso durante o dia.
Outras capitais brasileiras também enfrentarão temperaturas elevadas: São Paulo deve alcançar 32°C, Belo Horizonte 30°C, e Rio de Janeiro 36°C. Salvador, por outro lado, terá uma exceção com previsão de 27°C e possibilidade de chuva durante a tarde.
As autoridades alertam a população para os riscos do calor intenso e recomendam medidas de precaução, como manter-se bem hidratado, evitar a exposição ao sol nos horários mais quentes e estar atenta aos sinais de insolação e desidratação.