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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez sua primeira aparição no Palácio do Planalto nesta sexta-feira (25), após sofrer uma queda no último fim de semana. Durante a cerimônia de assinatura do acordo de repactuação em relação à tragédia de Mariana, Lula estava visivelmente com pontos na cabeça e abordou a “irresponsabilidade” das empresas mineradoras envolvidas na operação da Barragem do Fundão — Vale, Samarco e BHP. Ele exigiu explicações sobre a Fundação Renova, criada por essas empresas para ações de reparação.
Antes de comparecer ao evento, Lula passou por novos exames no Hospital Sírio-Libanês, em Brasília. O boletim médico divulgado pelo hospital indicou que os resultados do exame de imagem realizado na cabeça do presidente estavam estáveis e que ele estava liberado para retomar suas atividades. O acompanhamento médico continua sob a supervisão do Prof. Dr. Roberto Kalil Filho e da Dra. Ana Helena Germoglio.
Apesar de estar de volta ao trabalho no Planalto, Lula não irá a São Paulo para votar nas eleições do próximo domingo (27). A decisão foi confirmada pela assessoria de imprensa do Palácio da Alvorada. Além disso, o presidente cancelou uma viagem prevista para a Colômbia na próxima semana, onde participaria da Conferência das Nações Unidas para a Biodiversidade. A recomendação médica foi um fator decisivo para essa decisão, devido a um edema na cabeça.
Esta foi a terceira vez que Lula foi ao hospital Sírio-Libanês para avaliar sua recuperação. Na última terça-feira (22), ele realizou uma ressonância magnética para verificar a diminuição de coágulos formados em sua cabeça após a queda.