Destaques|Mundo

Anaconda verde: maior cobra aquática é agora duas espécies distintas, revela estudo

Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]

A anaconda verde, uma serpente aquática frequentemente encontrada na região amazônica da América do Sul, é a maior de sua espécie, medindo quase 7 metros comprimento, de acordo com especialistas.

Agora, o gigante da cobra foi identificado como duas espécies separadas – a anaconda verde do norte e a anaconda verde do sul – depois que os pesquisadores inicialmente assumiram que era apenas uma.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Um estudo publicado no jornal MDPI Diversity utilizou dados genéticos de quatro espécies reconhecidas de anacondas em nove países.

Exploradores e pesquisadores descobriram que a anaconda verde do norte é “geneticamente distinta” de sua parente do sul em 5,5%.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Em comparação, humanos e chimpanzés diferem apenas 2%.

Os pesquisadores coletaram amostras de sangue e tecido de anacondas verdes no Equador, Venezuela e Brasil para fazer essa descoberta, documentada exclusivamente pela National Geographic para sua próxima série “Pole to Pole: Com Will Smith”.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

As cobras também foram examinadas de perto para contar suas escamas e registrar outras características físicas que indicavam “divergência evolutiva”, conforme relatado pela NatGeo.

“Está claro que as serpentes nas terras dos Waorani são realmente as maiores de todas as anacondas.”

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

O coautor do estudo, Bryan Fry – explorador da National Geographic e biólogo da Universidade de Queensland, na Austrália – disse que a diferença-chave entre as espécies é a distribuição geográfica.

A Amazônia é composta por duas bacias separadas – a grande bacia amazônica do sul e a “muito menor” bacia do Orinoco do norte.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

“A anaconda verde do sul (Eunectes murinus) é encontrada em uma vasta área que se estende pelo Brasil, Bolívia, Peru e partes da Guiana Francesa”, ele disse.

“Em contraste, nossa recém-descrita anaconda verde do norte (Eunectes akayima) está restrita à Colômbia, Equador, Guiana, Suriname, Trinidad, Venezuela e partes da Guiana Francesa.”

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

A nova anaconda verde do norte também pode atingir tamanhos maiores, descobriram os pesquisadores.

“A floresta tropical oriental equatoriana tem muito boato de abrigar a maior de todas as anacondas, mas até nossa expedição com Will Smith para a série ‘Pole to Pole’ da National Geographic, isso nunca foi investigado”, disse Fry.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

“Não apenas porque a área é incrivelmente remota, mas também porque é a terra autônoma do povo indígena Waorani.”

Ao explorar a área, Fry observou que o tamanho das cobras “não decepcionou”.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

A maior anaconda que encontraram media 6,3 metros, ou 20,6 pés de comprimento, e pesava cerca de 793 libras.

“Mas os Waorani regularmente veem cobras muito maiores do que isso”, disse Fry. “Eles viram cobras que calculam ter mais de 8 metros e 800 quilogramas. Então, está claro que as cobras nas terras dos Waorani são realmente as maiores de todas as anacondas.”

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Fry chamou a expedição ao coração da Amazônia de “verdadeira empreitada transcultural”.

O explorador foi convidado pelo chefe Waorani Penti Baihua a entrar no Território Baihuaeri Waorani na Amazônia equatoriana para esta pesquisa.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

O convite foi, segundo Fry, “um dos poucos concedidos desde o primeiro contato da tribo em 1958”.

“Foi uma verdadeira honra.”

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Fry e os colaboradores Waorani foram reconhecidos como coautores na publicação do estudo no jornal, que Fry considera um “momento definidor de carreira”.

“[É] um testemunho das surpresas que o mundo natural ainda reserva”, disse ele.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

“O sucesso desta expedição e a inclusão dos Waorani como parceiros iguais realmente destacam a essência do que significa ser um explorador”, acrescentou.

A Amazônia ofereceu um “caleidoscópio de desafios e maravilhas”, disse Fry, incluindo os arredores com “densa copa acima … e os rios abaixo, caminhos serpenteantes cortando a escuridão do chão da selva”.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

“Nossa expedição foi marcada pelo calor implacável, o enxame onipresente de insetos e a sinfonia da natureza que crescia até a noite”, disse Fry.

“Não há nada que eu goste mais do que estar superaquecido e sublavado enquanto atravesso pântanos em busca de serpentes gigantes.”

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

A descoberta também “serve como um lembrete contundente das ameaças enfrentadas pela Amazônia, incluindo desmatamento, degradação do habitat, mudanças climáticas e derramamentos de petróleo, que colocam esta nova espécie e todo o ecossistema em perigo”, continuou Fry.

Embora esta descoberta seja um avanço, Fry disse que o trabalho da equipe na Amazônia está “longe de ser concluído”, pois continua a estudar o impacto dos frequentes derramamentos de petróleo na região.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

“Nossas futuras expedições se concentrarão na coleta e análise de amostras de solo, água e biológicas, empregando técnicas de ponta para rastrear os caminhos desses contaminantes”, disse ele.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

© 2024 Todos os direitos reservados Gazeta Brasil.

Sair da versão mobile