Economia

Brasil gera 48 mil empregos com carteira em junho, melhor mês em seis anos

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O mercado de trabalho brasileiro criou 48.436 empregos com carteira assinada em junho, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados na manhã desta quinta-feira, 25, pelo Ministério da Economia.

O saldo de junho decorre de 1,246 milhão de admissões e 1,199 milhão de demissões. Esse foi o melhor resultado para o mês desde 2013, quando foram criadas 123.836 vagas no sexto mês do ano. Em junho de 2018, houve fechamento líquido de 661 vagas, na série sem ajustes. 

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“Os dados do Caged indicam que teremos resultado melhor em 2019 que o de 2018. A liberação dos saques do FGTS e outras medidas possibilitarão a retomada de saúde financeira dos consumidores, que poderão pagar as suas dívidas e retornar ao mercado de consumo”, avaliou o secretário de Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Dalcolmo, durante coletiva de imprensa na manhã de hoje.

No acumulado do primeiro semestre de 2019, o saldo do Caged foi positivo em 408.500 vagas, o melhor desempenho para o período desde 2014, quando a abertura de vagas chegou a 588.671, na série com ajustes. Em 12 meses até junho, houve abertura de 524.931 postos de trabalho.

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Para Dalcolmo, o resultado obtido em junho é positivo, mas ainda está longe de ser o ideal. Durante a coletiva, ele destacou os desafios para a recuperação da economia brasileira, citando inclusive a importância da reforma previdenciária. “Os desafios são brutais, pois o País está saindo da maior recessão da história. Nem mesmo a Nova Previdência é suficiente para corrigir problemas, mas ela é indispensável para encaminhar outras mudanças, que incluem inclusive a reforma tributária”, afirmou.

Setores

O resultado do mês foi puxado pelo setor de serviços, que gerou 23.020 postos formais, seguido pela agropecuária, que abriu 22,702 vagas de trabalho. Também tiveram saldo positivo no mês a construção civil (13.136 postos), serviços industriais de utilidade pública (2.525 postos), extração mineral (565 postos) e administração pública (483 postos).

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Já a indústria de transformação fechou 10.988 vagas em junho, enquanto o comércio teve fechamento líquido de 3.007 vagas no mês. 

Salário médio 

O salário médio de admissão nos empregos com carteira assinada teve alta real de 1,57% em junho de 2019 ante o mesmo mês de 2018, para R$ 1.606,62. Na comparação com maio, houve alta de 1,42%. 

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O maior salário médio de admissão em junho ocorreu na extrativa mineral, com R$ 2.523,90, puxado pelos salários da Petrobras. Já o menor salário médio de admissão foi registrado na agropecuária, com R$ 1.318,73. 

Emprego intermitente 

Os dados do Caged mostram a criação líquida de 10.177 empregos com contrato intermitente em junho, o maior volume desde que a modalidade foi criada. De acordo com os dados do Ministério da Economia, o emprego intermitente registrou admissão total de 15.520 trabalhadores em junho, ao mesmo tempo em que houve 5.343 demissões.

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Houve ainda a abertura de outras 1.427 vagas pelo sistema de jornada parcial. As duas novas modalidades foram criadas pela Reforma Trabalhista. O Caged informou ainda que houve 17.951 desligamentos por acordo no mês de junho. 

 

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Com Agência Estado

 

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