Economia

Classes A e B voltam a crescer e atingem 14,4% da população

“O número de famílias ricas e da classe média mais alta (A e B) voltou a crescer no ano passado, ao mesmo tempo em que as classes menos favorecidas (D e E) mostraram indesejável estabilidade, após um rápido incremento durante a crise, mostram cálculos do economista Marcelo Neri, diretor da FGV Social”, informa Valor Econômico. 

“Segundo o especialista, 14,4% da população brasileira integrava as classes A e B no ano passado, o correspondente a 30 milhões de pessoas. No ano anterior, essa proporção era menor, de 13,6% da população. São famílias com renda domiciliar per capita superior a R$ 8.159. É o que o especialista classifica como “classe média tradicional”.

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“A figura em nosso imaginário de classe média dos EUA e da Europa, de casa, dois carros, dois filhos e dois cachorros, é representada por aqui pelas classes A e B. Essa, que seria a classe média tradicional, voltou a crescer, o que é uma boa notícia”, diz Neri, que estuda há décadas a mobilidade social brasileira.

Para chegar aos números, ele usou os microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do rendimento de todas as fontes (salários, aposentadorias, aluguéis, programas sociais) de 2018, recentemente divulgada pelo IBGE. O critério de corte é da FGV Social e não existe uma linha oficial.”

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Confira o gráfico:

Fonte: FGV

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