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Revertendo a baixa registrada nas primeiras horas da sessão, o dólar comercial fechou o dia em alta de 1,11%, a R$ 4,2859 na venda. Com isso, a moeda americana renova seu recorde nominal (sem considerar a inflação) de fechamento, batido no último dia 31 (R$ 4,2858).
Pela manhã, investidores ainda se ajustavam ao corte na taxa Selic, de 4,5% para 4,25% ao ano, e à declaração do Banco Central de que os juros básicos da economia brasileira não baixariam mais. O anúncio de que a China suspenderá tarifas sobre produtos dos Estados Unidos também ajudava.
No entanto, segundo Fernando Bergallo, diretor da assessoria de câmbio da FB Capital, “quando o dólar toca a mínima [perto de R$ 4,20, como aconteceu mais cedo], há um movimento de realização” por parte do mercado, o que explica a reversão da trajetória de queda.
Além disso, o dia foi de ganhos gerais para a moeda americana, que se fortaleceu principalmente frente as divisas emergentes, como o real e o rand sul-africano, por exemplo.