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De acordo com o secretário especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco, o número inclui acordos individuais, negociados diretamente entre empresa e trabalhador, e coletivos, com intermediação de sindicatos de categorias. “São mais de um milhão de empregos preservados”, explica o secretário.
O número ainda não é exato, pois a Dataprev, que é a responsável pelo processamento desses dados ainda está contabilizando a contagem dos arquivos. Tem empresas que está fechando mais um acordo e passam a informação de uma vez, então é necessário avaliar cada caso para se ter um número exato. Porém, mesmo assim a marca de um milhão já foi ultrapassada, segundo o governo
A partir desta quarta-feira (15), o secretário pretende colocar à disposição para consultas públicas um “empregômetro”, que é uma espécie de contador do número de acordos fechados entre empresas e salários.
“Colocaremos todos os dias quantos empregos estão sendo preservados”, explicou Bianco.
As negociações individuais valem para os trabalhadores com carteira assinada e que recebem até R$ 3.135 ou que tenham ensino superior e ganham acima de R$ 12.202,12. Quem tem salário intermediário também pode negociar individualmente para reduzir 25% da jornada e do salário, mas depende de acordos coletivos, negociados pelos sindicatos das categorias, para alterações mais radicais no contrato.
Ao todo a equipe econômica estipula que 24,5 milhões de trabalhadores terão que receber o auxílio-emergencial ou irão ser afetados pelas reduções de jornada e salários, ou suspensão de contratos.