Economia

Entre 2012 e 2017, recessão matou cerca de 31 mil pessoas

Em pesquisa  feita em 2019 por economistas e médicos sanitaristas do Brasil e do Reino Unido e publicada na Lancet Global Health, uma das mais prestigiadas revistas científicas do mundo voltada para a saúde, mostra que as consequências da recessão econômica vão muito além do desemprego.

Entre os anos de 2012 e 2017, mais de 30 mil pessoas, de 15 anos ou mais, tiveram suas mortes relacionadas aos efeitos da crise econômica.

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Os pesquisadores compararam dados de mais de cinco mil cidades brasileiras. E concluíram que, para cada ponto percentual de aumento na taxa de desemprego, a mortalidade sobe 0,5 ponto percentual. Entre 2012 e 2017, a taxa de desemprego subiu de 8,4% para 13,7% e a taxa de mortalidade aumentou 8%, de 143 mortes por cem mil habitantes para 154 mortes por cem mil. Mais da metade dessa alta está relacionada à recessão.

Em março de 2020, quando a pandemia da covid-19 dava os primeiros sinais no país, o Ministério da Economia previa um crescimento de 0,002% do PIB. Ontem (13), de acordo com o ministério, a economia brasileira deverá registrar uma queda de 4,7% neste ano.

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Previsões de economistas de fora do governo, sejam internacionais ou nacionais, indicam que essa queda será maior – de 5% ou mais.

Nos cálculos da equipe econômica, liderada pelo ministro Paulo Guedes, a inflação fechará este ano em 1,77%. Ainda com o Ministério da Economia, cada semana de isolamento social representa uma perda de R$ 20 bilhões para o País e que foram contabilizados 2.337.081 pedidos de seguro-desemprego nos primeiros quatro meses de 2020, período de avanço da pandemia no Brasil. 

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A atividade econômica está praticamente paralisada em todo o País por causa do isolamento social. As consequências são: empresas fechando, desemprego aumentando e já alcançando 20% da População Economicamente Ativa (PEA).

Segundo levantamento da Sebrae divulgado nesta quinta-feira (14), mais de 600 mil micro e pequenas empresas fecharam as portas e 9 milhões de funcionários foram demitidos em razão da decisão dos governadores e prefeitos determinarem quarentena para tentar parar a propagação da covid-19.

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De acordo com o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) e pela LCA Consultores,  o desemprego no país deverá crescer neste ano para o nível mais elevado em, pelo menos, 25 anos por causa da crise provocada pela pandemia de covid-19 e das medidas restritiva definidas por governadores e prefeitos.

Em outra pesquisa, a FGV apontou que o Brasil deve encerrar este ano com uma taxa média de desemprego de 17,8%. Também espera que a massa de renda média recue 8,6%, na média, em 2020 em relação ao apurado em 2019. Com essa redução, a renda efetiva média fechará este ano em R$ 2.206 mensais, abaixo dos R$ 2.413 observados no ano anterior.

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