Economia

Após Guedes falar em privatização, ações do Banco do Brasil sobem 8%

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Na manhã desta segunda-feira (25), as ações do Banco do Brasil (BB) chegaram a subir 8,1% na máxima, com os investidores repercutindo a possibilidade de privatização da instituição financeira, após declaração do ministro da Economia, Paulo Guedes, informa a Exame.

As declarações foram feitas no vídeo da reunião ministerial do presidente Jair Bolsonaro divulgado na sexta-feira (22). Às 12h, o ativo se valorizava 7,86% e era negociado por 30,75 reais.

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“O Banco do Brasil é um caso pronto de privatização”, afirmou Paulo Guedes. Segundo Guedes, um dos motivos é que o governo “não consegue fazer nada” com o BB, como diminuir juros.

As falas de Guedes fizeram ressurgir as expectativas de que o governo coloque em prática planos para privatizar o BB, da qual detém 50% das ações. Mas, de acordo com Bolsonaro, o tema só será tratado em 2023, seu último ano de mandato.

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“As declarações surpreenderam por serem bem contundentes e pelo fato do Banco do Brasil ser um banco lucrativo e de grande relevância”, disse Gustavo Bertotti, economista da Messem Investimentos em entrevista à Exame.

Apesar de ver com bons olhos a possibilidade de o Banco do Brasil ser privatizado, Alvaro Bandeira, economista-chefe do banco digital modal, disse, na mesma entrevista, que não acredita que isso ocorrerá ainda nesta legislatura. “Isso aí deve ficar para os próximos governos”.

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Segundo Bandeira, ainda há uma série de coisas que o governo precisa fazer antes de privatizar o Banco do Brasil, como dar independência ao Banco Central e aprovar reformas.

Para Bandeira, a privatização do banco deve demandar maior gasto político por ser uma empresa “emblemática”: “É muito mais difícil do que privatizar portos ou a Eletrobras. Privatizar o BB é um sonho dessa administração, mas isso deve acontecer mais para frente”.

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