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Depois de um primeiro semestre perdido, a expectativa é que a economia do Brasil possa ter um momento inicial de recuperação na segunda metade do ano até mais forte do que o esperado, ajudada pela reabertura das atividades. É o que apontam dados de julho e indicadores preliminares de agosto.
O desempenho do quarto trimestre, porém, é mais incerto, por causa das indefinições sobre a extensão do auxílio emergencial e também dos encaminhamentos políticos e fiscais que serão dados ao país, afirmam economistas.
A mediana das estimativas dos economistas consultados pelo Valor Data aponta que o Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre deve crescer 5,4%, na comparação com os três meses imediatamente anteriores, feitos os ajustes sazonais.
Por causa de um segundo trimestre “menos pior” e da percepção de que o período de julho a setembro deve representar uma recuperação mais forte, a MCM Consultores elevou sua previsão para o terceiro trimestre de alta de 4% para 6,5%.