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Governo Bolsonaro empregos Guedes
O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu nesta terça-feira (20), em um evento internacional, as políticas criadas pelo Governo Bolsonaro no combate à crise da Covid-19.
“Cerca de 11 milhões [de brasileiros] não foram demitidos por causa de programas auxiliares”, afirmou o ministro, que participou de uma discussão sobre o futuro das relações Brasil-EUA em um evento do Milken Institute, entidade que promove pesquisas e análises econômicas e tem sede na Califórnia (EUA).
O evento teve como moderador o ex-embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Clifford Sobel.
Segundo Guedes, o Brasil perdeu apenas 1 milhão de empregos durante a pandemia graças a empréstimos facilitados às empresas pelo BNDES e por causa do Auxílio Emergencial, que distribuiu recursos a famílias carentes afetadas pela paralisação da economia.
O ministro da Economia afirmou ainda que agora é o momento de retomar os investimentos, e a melhor forma de fazer isso é mostrar que o Brasil está se modernizando. “Quando você torna fácil, sem burocracia, toda a operação, o dinheiro vem”, explicou o ministro.
Segundo ele, ao lado do Congresso Nacional, o Governo Bolsonaro vai retomar as reformas estruturais para simplificar as operações e para modernizar o sistema tributário.
“Não vamos aumentar impostos, mas reformular a forma como ele é pago”, esclareceu Guedes.
O ministro aproveitou a conversa para reafirmar que o governo de Jair Bolsonaro fará tudo para fazer crescer o país, e de forma democrática.
“Tinha um monte de mentiras durante as eleições, porque as pessoas estavam com um pé atrás [em relação a Bolsonaro]. Um ano e meio sem corrupção é como um século no Brasil. Temos uma democracia muito resiliente, não existe risco.”
Na opinião de Guedes, atualmente o Brasil é “o melhor lugar para investimento, o mais importante do mundo”.
Guedes também afirmou que não há razão para os investidores ficarem preocupados com a preservação ambiental brasileira. “Há muita mentira dita sobre desmatamento e as florestas”, declarou. De acordo com ele, há um grande trabalho do governo não só para preservar, mas também em busca do desenvolvimento econômico da região.
“Somos muito preocupados com a vida dos nossos índios. Eles possuem 14% do território brasileiro. Queremos transformar a Amazônia no paraíso da biodiversidade, temos que estimular e preservar a floresta. Os EUA transformaram o deserto de Nevada no paraíso do entretenimento, que é Las Vegas. Temos que transformar Manaus no paraíso da bioeconomia”, sugeriu.