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Uma onda de vendas de dólares dominou o mercado de câmbio nesta terça-feira, com a moeda norte-americana rompendo um importante suporte técnico pela primeira vez em 16 meses e descendo ao menor patamar desde julho, sob pressão do amplo apetite por risco global amparado por expectativa de mais estímulos no mundo e de retomada econômica mais rápida.
O real liderou os ganhos entre as principais divisas globais, mas foi seguido de perto por vários rivais que se beneficiam de esperanças de recuperação econômica global. O índice do dólar ante uma cesta de moedas despencou a uma mínima em mais de dois anos e meio, enquanto as ações em Wall Street bateram novos recordes.
O dólar à vista caiu 2,22%, a 5,2282 reais na venda, menor patamar para um encerramento desde 31 de julho passado (5,2185 reais). A moeda oscilou em queda durante toda a jornada, variando entre 5,3304 reais (-0,30%) e 5,2174 reais (-2,42%).
Com a baixa desta terça, a cotação terminou abaixo de sua média móvel de 200 dias (5,3088 reais), um importante suporte técnico rompido de forma consistente durante a sessão –movimento que, segundo analistas, retroalimentou as vendas.
O dólar não fechava abaixo dessa média móvel desde 31 de julho de 2019.
(Reuters)