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Setor de serviços
O setor de serviços cresceu 1,7% na passagem de setembro para outubro e registrou a 5ª alta consecutiva em outubro. Os dados constam da PMS (Pesquisa Mensal de Serviços) divulgada nesta sexta-feira (11) pelo IBGE.
No entanto, resultado não é o suficiente para reverter as perdas de 19,8% — acumuladas entre fevereiro e maio, por conta da pandemia da Covid-19.
O volume de serviços prestados está 16,6% abaixo do recorde da série histórica, alcançado em novembro de 2014, e 6,1% inferior a fevereiro de 2020.
Em relação a outubro de 2019, o setor de serviços recuou 7,4%, registrando a oitava taxa negativa consecutiva nessa comparação. Em 2020, a queda foi de 8,7%, enquanto que nos últimos 12 meses, o recuou chegou a 6,8%. Este é o resultado negativo mais intenso desde o início da série histórica, em dezembro de 2012, para esse indicador.
Segundo o IBGE, 4 das 5 atividades pesquisadas cresceram na passagem de setembro para outubro, com destaque para Informação e Comunicação, que teve alta de 2,6%.
Por outro lado, apenas o setor de Outros Serviços (-3,5%) registrou taxa negativa nessa comparação. Assim, a atividade “devolve” parte do ganho acumulado de 19,2% nos últimos 4 meses.
Outros Serviços foi a única contribuição positiva para a PMS no acumulado de janeiro a outubro de 2020. É o que explica Rodrigo Lobo, gerente da pesquisa.
A outra atividade que também resultados acima do patamar é a de Informação e comunicação, que teve alta de 2,6% em relação a setembro, mas ainda acumula recuo de 2,3% no ano. Segundo o IBGE, dentro desse setor, o segmento de Tecnologia da Informação “demonstra dinamismo e recuperação, sendo um dos poucos com resultado positivo no acumulado do ano (7,4%)”.