Economia

Em vez de Auxílio Emergencial, Guedes sugere congelar salários do funcionalismo público

Nesta terça-feira (26), o ministro da Economia Paulo Guedes afirmou que o governo federal pode adotar o “protocolo da crise” caso aumente o número de mortes de covid-19 no país.

A medida, esclareceu Guedes, representaria a proibição temporária de aumento de salários aos servidores públicos.

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“Temos o protocolo da crise aperfeiçoado agora. Se você disser que a pandemia está realmente assolando o Brasil de novo, você vai declarar o estado de guerra, e isso é o seguinte: não tem aumento de salário durante dois anos do funcionalismo, os pisos estão todos bloqueados e acabou esse negócio do piso subir automaticamente”, afirmou. 

“É a cláusula de calamidade fiscal, um caso agudo de emergência fiscal”, explicou. “Mas tem que pensar dez vezes, é igual apertar o botão nuclear, apertou paga o preço. Não tem só que pegar o dinheiro e sair correndo”.

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No entanto, Guedes observou que não vê motivos para alarde em relação ao avanço das mortes: “Se houver uma segunda onda, o que é preciso ser bastante analisado, é necessária muita responsabilidade da classe política para não apertar o botão vermelho”.

Além da redução nos gastos com o funcionalismo, Guedes disse que não seriam possíveis gastos extras também com outras áreas, como educação e segurança.

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Guedes explicou em uma videoconferência do Credid Suisse que se for necessário o governo pode acelerar as regras defendidas no pacto federativo, que previam o que ele chama sempre de 3D: desindexar, desvincular e desobrigar as despesas, “Nós íamos fazer uma transferência gradual ao longo de oito anos recuperando o controle dos gastos públicos”, acrescentou.

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