Na noite desta terça-feira (02), o ministro da Economia, Paulo Guedes, comentou sobre o que pensa sobre empresas mantidas pela União. Ele também criticou companhias tendo o Estado como controlador, mas com ativos negociados na bolsa de valores.
“Não agrada ao mercado nem ao governo”, afirmou o ministro. “Estatal listada em bolsa é uma anomalia, uma farsa”, enfatizou Guedes ao ser entrevistado pela rádio Jovem Pan.
“Não agrada ao mercado nem ao governo. O governo quer que ela [estatal] tenha atos de responsabilidade social. Ao mesmo tempo, o mercado quer que ela maximize lucros, porque é da capacidade de gerar lucro que vêm os investimentos futuros e a rentabilidade”, afirmou. “São dois universos diferentes”.
Como exemplo de “anomalia”, Guedes citou a Petrobras. De acordo com o ministro, a petrolífera, que tem a União como acionista majoritário, mas precisa seguir determinadas regras específicas por ter ações negociadas diariamente na B3, foi alvo de ações criminosas em gestões anteriores.
“A Petrobras foi assaltada à luz do dia durante dez anos, quase quebrou, e tinha governança”, afirmou o titular da Economia.