Economia

Comércio e serviços de São Paulo já fecharam quase 50 mil vagas durante a pandemia

Os setores de comércio e de serviços paulistano fecharam 47,6 mil vagais com carteira assinada no período entre março de 2020 e fevereiro de 2021, aponta a Pesquisa do Emprego no Estado de São Paulo (PESP) da Fecomercio-SP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo).

Além disso, de acordo com a pesquisa da entidade, o horizonte que se aproxima não oferece visões melhores. No período em análise, as perdas de emprego formal foram puxadas principalmente pelo segmento de serviços, com 41.515 em 12 meses, segundo o levantamento.

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A queda das vagas foi influenciada pela pandemia e pelas medidas de restrição de circulação que voltaram a ser adotadas neste ano com o recrudescimento da doença.

No setor de serviços, a atividade que mais destruiu postos formais de trabalho foi a de alojamento e alimentação, com perdas de quase 104,6 mil vagas. Outros resultados negativos ainda chamam a atenção como casos dos segmentos educacional (-36.019 empregos) e das artes, cultura, esporte e recreação (-11.604).

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“O resultado do setor de serviços só não foi pior no acumulado dos doze meses porque atividades administrativas (saldo positivo de 64.744 vagas), profissionais, científicas e técnicas (15.896) e de informação e comunicação (13.075) contrabalançaram as perdas”, argumenta nota da entidade.

Segundo a FecomercioSP, dos 41,5 mil empregos a menos no setor de serviços do Estado, a maioria das perdas foi registrada na capital paulista, onde o setor zerou 29.801 vagas formais.

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Na cidade de São Paulo, o segmento de alojamento e alimentação foi destaque negativo, com 51.701 postos entre março do ano passado e fevereiro de 2021. Em relação a estabelecimentos de transporte, armazenagem e correio, houve fechamento de 7.630 empregos com carteira assinada na capital, enquanto o de Educação registrou queda de 14.687 vagas.

No caso do comércio, o pior desempenho ocorreu nos estabelecimentos de venda ou reparação de veículos, que acumularam destruição de 7.837 postos formais de trabalho em doze meses. O varejo, por sua vez, ficou no vermelho em 4.429 vagas. Só na capital paulista, foram extintos 25.942 vagas com carteira assinada, com destaque para os 17.560 empregos a menos no varejo.

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