Economia

BC aponta riscos fiscais e eleva projeção da inflação para 6,5% em 2021

Nesta terça-feira (10), o Banco Central (BC) divulgou a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), quando elevou a Selic para 5,25% ao ano. No documento, a autarquia projeta uma inflação de 6,5% para este ano.

De acordo com o relatório, o Copom avalia que apesar dos movimentos recentes nas curvas de juros, ainda há risco relevante de aumento da inflação nas economias centrais.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

“A inflação ao consumidor continua se revelando persistente. Os últimos indicadores divulgados mostram composição mais desfavorável. Destacam-se a surpresa com o componente subjacente da inflação de serviços e a continuidade da pressão sobre bens industriais, causando elevação dos núcleos. Além disso, há novas pressões em componentes voláteis, como a possível elevação do adicional da bandeira tarifária e os novos aumentos nos preços de alimentos, ambos decorrentes de condições climáticas adversas. Em conjunto, esses fatores acarretam revisão significativa das projeções de curto prazo”, diz o documento.

As projeções de inflação do Copom ficam em 3,5% para 2022 e 3,2% para 2023.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Segundo o BC, esse cenário supõe trajetória de juros que se eleva para 7,00% a.a. neste ano, mantém-se nesse valor durante 2022 e cai para 6,50% a.a. em 2023.

O documento aponta ainda que os prolongamentos das políticas fiscais adotadas em razão da pandemia podem pressionar por uma alta na inflação.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Apesar da melhora recente nos indicadores de sustentabilidade da dívida pública, o risco fiscal elevado segue criando uma assimetria altista no balanço de riscos, ou seja, com trajetórias para a inflação acima do projetado no horizonte relevante para a política monetária.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

© 2024 Todos os direitos reservados Gazeta Brasil.

Sair da versão mobile