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As vendas do comércio varejista no Brasil interromperam a sequência de duas altas consecutivas e recuaram 1,7% em junho. Ainda assim, o setor fechou o 1º semestre de 2021 com alta de 6,7%.
Os dados foram divulgados pelo IBGE nesta quarta-feira (11). O resultado mensal negativo surge após o setor superar o patamar pré-pandemia em abril e manter a trajetória positiva no mês seguinte.
Com o desempenho, o comércio agora opera em um nível 2,6% acima daquele registrado em fevereiro de 2020, último mês sem os impactos da pandemia na economia brasileira.
Na análise mensal, a perda do setor na passagem de maio para junho corresponde ao maior tombo registrado neste ano e a segunda maior queda para um mês de junho desde o início da PMC (Pesquisa Mensal de Comércio), em 2000.
Entre os setores de atividade, cinco dos oito pesquisados recuaram na passagem de maio para junho. O maior destaque negativo ocorreu no setor de tecidos, vestuário e calçados, que caiu 3,6%, após os aumentos expressivos nos meses de abril (+16,3%) e maio (+10,2%).
Os segmentos de artigos de uso pessoal e doméstico (-2,6%), combustíveis e lubrificantes (-1,2%), e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,5) também registraram um volume menor de vendas em junho, na comparação com maio.
Por outro lado, o setor de livros, jornais, revistas e papelaria cresceu 5% e fechou junho com o terceiro resultado positivo consecutivo. Ainda assim, o ramo ainda não conseguiu recuperar o que perdeu durante o ano e amarga uma queda acumulada de 22,8% no primeiro semestre.
Outras atividades que cresceram nessa comparação foram móveis e eletrodomésticos (1,6%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,4%).