A taxa de desemprego no país ficou em 13,2% no trimestre encerrado em agosto de 2021. O dado consta na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta quarta-feira (27) pelo IBGE.
A taxa ficou 1,4 ponto percentual abaixo do verificado no trimestre móvel anterior (encerrado em maio, de 14,6%) e 0,5 ponto percentual abaixo do resultado de julho de 2021 (13,7%).
Em igual período de 2020, a taxa ficou em 14,4%, a maior para o período na série histórica da pesquisa, iniciada em 2012.
No trimestre móvel até agosto, o país tinha 13,7 milhões de desempregados – pessoas de 14 anos ou mais que buscaram emprego, sem encontrá-lo. O número aponta retração de 7,7% frente ao trimestre anterior (1,1 milhão de pessoas a menos) e queda de 1% frente a igual período do ano anterior, embora seja classificado pelo IBGE como estabilidade estatística (137 mil pessoas a menos).
Entre junho e agosto, a população ocupada (empregados, empregadores, funcionários públicos) era de 90,2 milhões de pessoas. Isso representa alta de 4% em relação ao trimestre móvel anterior, encerrado em maio (3,5 milhões de pessoas ocupadas a mais).
Já a força de trabalho – que soma pessoas ocupadas ou em busca de empregos com 14 anos ou mais de idade – estava em 103,8 milhões no trimestre até agosto de 2021, 2,3% a mais do que no trimestre anterior (2,3 milhões de pessoas) e 8,8% acima de igual período do ano anterior (8,4 milhões de pessoas a mais).