Economia

Petrobras diz que não atenderá novamente toda demanda por combustíveis em dezembro

A Petrobras (PETR4) não atenderá novamente 100% dos pedidos de distribuidoras por combustíveis em dezembro, em meio à manutenção de um cenário de demanda atípica vista também em novembro, disse a companhia em nota à Reuters após ser consultada.

A companhia, que opera atualmente seu parque de refino com fator de utilização de aproximadamente 87%, disse ainda que há atualmente dezenas de empresas cadastradas na reguladora do setor ANP aptas para importação de combustíveis e que possuem condições de atender essa demanda adicional.

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“Assim como no mês de novembro, os pedidos de diesel encaminhados pelas distribuidoras para o mês de dezembro foram atípicos e superiores ao mercado esperado para este período”, disse a empresa.

“Após avaliação de disponibilidade, considerando nossa capacidade de produção e oferta, o volume aceito foi inferior aos pedidos recebidos.”

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O cenário ocorre enquanto importadoras e distribuidoras de combustíveis têm apontado defasagem nos preços de diesel e gasolina praticados pela Petrobras no mercado interno em relação ao exterior.

Isso torna o valor do combustível da estatal mais baixo que o importado, gerando uma escalada de pedidos.

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A Petrobras responsável por quase 100% da capacidade de produção de derivados do petróleo no Brasil vem sendo pressionada por diversos segmentos no país para segurar os valores internos, e reduziu ao longo do ano a periodicidade de reajustes, em busca de evitar volatilidades.

No entanto, o Brasil não é capaz de suprir a demanda crescente do mercado apenas com produção doméstica e, por isso, depende cada vez mais de importações.

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Nesta semana, o diretor-executivo de Finanças, Compras e RI da Vibra (ex-BR), André Natal, afirmou em teleconferência com analistas que é natural que nesse cenário as companhias busquem conseguir todo o suprimento possível com a Petrobras, completando o restante com importações.

Natal disse ainda que a Vibra, que conta já com ampla capilaridade e estrutura logística, não tem tido dificuldade para repassar maiores custos com importações à venda de seus produtos e que dessa forma tem se mostrado inclusive mais competitiva que outros players menores independentes e de bandeira branca.

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No mês passado, quando a Petrobras disse que não atenderia 100% da demanda, a Associação das Distribuidoras de Combustíveis Brasilcom que representa mais de 40 distribuidoras regionais apontou para um risco de desabastecimento, em meio a dificuldades das empresas conseguirem o suprimento.

Mas à época, a ANP negou que havia indicação de desabastecimento e informou que estava monitorando.

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A Petrobras reiterou no email à Reuters nesta sexta-feira que os volumes disponibilizados por ela para cada cliente seguiram a regulação vigente definida pela ANP e foram aplicados ao diesel e à gasolina, e que “o atendimento do mercado segue normal, sem notícias de desabastecimento”.

Procurada na véspera, a Brasilcom confirmou em nota que distribuidoras tiveram cortes em seus pedidos.

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“Sabemos que diversas empresas tiveram cortes em seus pedidos, tanto de gasolina como de diesel, mas principalmente, diesel, sendo alguns cortes bastante significativos”, disse o diretor de Relações Institucionais da associação, Sérgio Massillon, sem dar mais detalhes sobre o cenário atual.

*Com informações de Agência Brasil

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