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Inflação: IPCA-15 é o maior para novembro desde 2002

O IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor – Amplo 15), considerado uma prévia da inflação oficial (IPCA), registrou alta de 1,17% em novembro, maior para o mês de 2002 e em linha com a mediana das estimativas. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (25).

Segundo o IBGE, o indicador acumula alta de 9,57% e, em 12 meses, de 10,73%, acima dos 10,34% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em novembro de 2020, a taxa havia sido de 0,81%.

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Gasolina saltou 6,62% no mês e passou a acumular alta de 48% em 12 meses

Todos os nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram aumento em novembro.

A maior variação (2,89%) e o principal impacto (0,61 ponto percentual no índice.) vieram do setor de transportes, com a alta no preço dos combustíveis.

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Em seguida, habitação (1,06%) e saúde e cuidados pessoais (0,80%), com impactos de 0,17 p.p. e 0,10 p.p., respectivamente. Juntos, os três grupos contribuíram com 0,88 p.p. no IPCA-15 de novembro, o equivalente a cerca de 75% do índice do mês. 

No grupo habitação, a maior contribuição foi do gás de botijão, que teve alta de 4,34%. Os preços do produto aumentaram pelo 18° mês consecutivo, acumulando 51,05% de alta no período iniciado em junho de 2020.

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Queda nos preços de alimentos

A desaceleração do grupo Alimentação e bebidas (de 1,38% em outubro para 0,40% em novembro) deve-se às altas menos intensas em alguns subitens, como o tomate (14,02%), o frango em pedaços (3,07%) e o queijo (2,88%).

Houve ainda um recuo nas carnes (-1,15%), no leite longa vida (-3,97%) e nas frutas (-1,92%).

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Por outro lado, os preços da batata-inglesa (14,13%) subiram mais que o observado em outubro (8,57%) e a cebola teve variação positiva (7,00%), após a queda de 2,72% no mês anterior.

Vestuário

Vestuário (1,59%) teve a segunda maior variação do mês, com altas em todos os itens pesquisados, com destaque para roupas femininas (2,05%), masculinas (1,88%), e infantis (1,30%), além dos calçados e acessórios (1,28%). No ano, o grupo acumula variação de 8,64%, enquanto no acumulado do mesmo período de 2020, o resultado foi negativo (-1,31%). Os demais grupos do IPCA-15 ficaram entre o 0,01% de Educação e o 1,53% de Artigos de residência.

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