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As exportações de carne suína, entre in natura e processados, bateu recorde em 2021 com um total de 1,13 milhão de toneladas vendidas ao exterior. Os dados são da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
De acordo com o levantamento, o aumento foi de 11% em relação a 2020, quando 1,02 milhão de toneladas foram exportadas.
A receita dessas vendas no ano passado foi de US$ 2,6 bilhões, 16,4% maior que a de 2020, que foi de US$ 2,2 bilhões.
A China continua sendo a maior compradora de carne suína do Brasil. Ano passado foram 533,7 mil toneladas vendidas ao país asiático, 3,9% maior que em 2020.
Os destaques de crescimento de exportação foram: Filipinas, com 33,4 mil toneladas (+321,5%); Argentina, com 37,8 mil toneladas (+97,5%) e Chile, com 61 mil toneladas (+39,2%).
“As exportações foram um importante instrumento ao longo do ano de 2021 para minimizar os impactos da histórica alta dos custos de produção. A Ásia continua sendo a principal região compradora de nossa carne suína e deverá permanecer em 2022 como nosso principal parceiro. A Rússia também deverá ser novamente um importante parceiro para o Brasil neste ano que se inicia”, disse Ricardo Santin, presidente da ABPA em comunicado da associação.
Santin também reforçou que o cenário para 2022 é otimista, uma vez que os países concorrentes do Brasil no cenário internacional enfrentam problemas com peste suína e africana.