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O mercado de capitais brasileiro registrou captação recorde de R$ 596 bilhões em 2021. O valor representa um aumento de 60% em relação a 2020, que registrou R$ 467,9 bilhões. Também houve recorde nas emissões de renda fixa e renda variável.
Os dados divulgados nsão do Boletim de Mercado de Capitais, divulgado quarta-feira (12), pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).
“O balanço mostra que tivemos um ótimo ano para as captações das empresas. O grande destaque é a evolução do mercado como um todo. Não foi só uma classe de instrumentos que avançou, foram todas”, disse o vice-presidente da Anbima, José Eduardo Laloni.
Na renda fixa, as debêntures foram os principais instrumentos usados pelas empresas em 2021, com volume de R$ 253,4 bilhões. O valor representa mais que o dobro do registrado em 2020.
FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios) também tiveram bons resultados. Segundo o boletim, houve aumento de 125% nos ativos em relação a 2020. O total captado foi de R$ 85,3 bilhões.
CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) chegaram a R$ 34 bilhões, enquanto os CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) atingiram R$ 23,1 bilhões. Os resultados representam altas de 121% e de 52%, respectivamente, em comparação à 2020.
Entre os ativos de renda variável, há destaque para os IPOs (ofertas públicas iniciais de ações). Os ativos movimentaram R$ 63,6 bilhões, valor 46,9% maior do que o registrado em 2020. Já os follow-ons (emissões subsequentes) somaram R$ 64,5 bilhões.
No exterior, as companhias captaram mais US$ 28,1 bilhões. O resultado se divide em US$ 24,6 bilhões de ofertas de renda fixa e US$ 3,5 bilhões em renda variável.