Economia

Atraso de contas de luz entre famílias de baixa renda bate recorde

Foto: Yash Patel/ Unsplash

Dados divulgados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 39,43% das famílias brasileiras de baixa renda (que recebem até meio salário mínimo por pessoa, de R$ 606) atrasaram o pagamento da fatura de conta de luz por pelo menos um mês em 2021.

Causas possíveis para o aumento expressivo do número são as consequências da pandemia na renda familiar no país e o aumento da tarifa de energia devido a crise hídrica.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

A quantidade de consumidores com contas em aberto, porém, cresce desde 2012, quando o índice passou a ser registrado e ficou em 17,85%.

Com a falta de recursos para o pagamento, as famílias correm o risco do corte da energia elétrica, que voltou a ser permitido em outubro do ano passado.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

De acordo com as regras estabelecidas, o consumidor deve ser avisado com pelo menos 15 dias de antecedência, mas não existe uma quantidade mínima de faturas em aberto para o corte acontecer.

Apesar de maior dificuldade entre a população de baixa renda, ela não é a única que tem tido obstáculos para efetuar os pagamentos em dia. Segundo os dados da Aneel, 22,44% de todos os consumidores residenciais tiveram a conta atrasada por pelo menos um mês.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Desde 2015, a conta de luz tem alta acima do dobro da inflação. A aumento acumulado nesse período é de 114%, diante de uma inflação de 48%. De acordo com o IBGE, o preço da energia elétrica residencial subiu 21,21% no ano passado.

Para os próximos anos, a previsão é de que a conta de luz continue subindo em razão do empréstimo bilionário autorizado pelo governo federal para amenizar os reajustes em 2022, ano de eleições presidenciais, que será pago com juros.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

© 2024 Todos os direitos reservados Gazeta Brasil.

Sair da versão mobile