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A agropecuária gerou 140,9 mil novos postos de trabalho de janeiro a dezembro de 2021, o maior saldo de vagas desde 2011, quando o saldo registrado foi de criação de 85,6 mil novos empregos com carteira assinada.
O levantamento consta em um comunicado técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que analisou os dados do novo Caged do Ministério do Trabalho e Previdência.
No documento, a CNA destaca que o saldo de 2021 é quase quatro vezes maior do que o de 2020, quando o setor registrou a criação de 36,6 mil vagas formais. Com o resultado de 2021, a agropecuária contribuiu com 5,2% do total de vagas no Brasil (2,7 milhões).
A região Sudeste foi a que mais gerou novos postos de trabalho na agropecuária no ano passado, com um saldo de 79 mil empregos, seguido pelo Nordeste (20,7 mil) e Centro-Oeste (17,8 mil).
As regiões Sul e Norte totalizaram 8,8 mil e 8,1 mil novas vagas em 2021, respectivamente.
Entre as atividades agropecuárias, as que mais contribuíram para a criação de novas vagas ao longo de 2021 foram o cultivo de soja (22,2 mil), bovinos para corte (21,6 mil) e cultivo de cana-de-açúcar (8,9 mil).
De acordo com a CNA, os impactos da pandemia e a recuperação lenta da economia brasileira impediram que os resultados na geração de empregos fossem ainda maiores.
“Para 2022, poderemos esperar a criação de mais vagas de emprego, mas talvez em um ritmo um pouco mais lento do que o observado em 2021, que contou com o retorno ao mercado de trabalho de muitas pessoas que perderam seus postos em 2020”, diz a entidade.