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O Ministério da Economia reduziu a estimativa para a expansão do PIB brasileiro e elevou a previsão de inflação. A nova previsão é menor do que a expectativa estabelecida em novembro do ano passado, quando o número apontado foi de 2,1%. As informações constam no Boletim Macrofiscal, divulgado nesta quinta-feira (17) pela Secretaria de Política Econômica.
A estimativa para o PIB neste ano caiu de 2,1 para 1,5%. Entre os fatores que pesam negativamente para o crescimento da economia, o governo cita os reflexos da guerra na Ucrânia, a pandemia e o crescimento da inflação.
A guerra da Rússia contra a Ucrânia influenciou a revisão para baixo da projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,1% para 1,5%, disse nesta quinta-feira (17) o secretário de Política Econômica, Pedro Calhman, durante apresentação dos novos parâmetros macroeconômicos do Ministério da Economia.
“A expectativa de crescimento global tem caído, embora esteja elevada, e condições financeiras estão restritivas”, afirmou. “Ambos os fatores foram agravados pela guerra na Ucrânia.”
Na avaliação do governo, o ano de 2022 tende a ser positivo e elenca a taxa de poupança elevada, recuperação dos serviços, melhora do mercado de trabalho — consequências da melhora da emergência sanitária — e investimentos privados.