Economia

BC: Rombo nas contas externas recua 25% até março e investimentos diretos são os maiores em 10 anos

As contas externas do país registraram um resultado negativo de US$ 13,1 bilhões no primeiro trimestre do ano. O anúncio foi feito pelo Banco Central (BC)  nesta segunda-feira (25)

O resultado representa diminuição de 25% no rombo na comparação com o mesmo período de 2021. O resultado em transações correntes, um dos principais indicadores sobre o setor externo do país, é formado por balança comercial (comércio de produtos entre o Brasil e outros países), serviços (adquiridos por brasileiros no exterior) e rendas (remessas de juros, lucros e dividendos do Brasil para o exterior).

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Só no mês de março, as contas externas brasileiras registraram um rombo de US$ 2,76 bilhões. No mesmo período do ano passado, o resultado negativo somou US$ 5,18 bilhões.

Segundo o BC, a queda no déficit das contas externas neste ano está relacionada, principalmente, a uma melhora na balança comercial, que teve superávit de US$ 84 bilhões no primeiro trimestre.

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No mesmo período de 2021, a balança teve déficit de US$ 3,49 bilhões.

Fernando Rocha, chefe do Departamento de Estatísticas do BC, afirmou que as contas externas permanecem com um déficit em conta corrente baixo, o que reflete a força das exportações brasileiras – resultando em saldos comerciais recordes.

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“Mas há um crescimento de importações de bens e serviços, e das remessas de lucros das empresas estrangeiras que atuam no país [que contribuem para aumentar o déficit das contas externas]. É um indicador normal para um país que está recuperando seu crescimento, mas permanece com déficits correntes baixos e situação externa bastante sólida”, acrescentou.

Para todo ano de 2022, a expectativa do BC é de uma melhora nas contas externas. A estimativa da instituição é de um superávit de US$ 4 bilhões. Se confirmado, será o primeiro saldo positivo desde 2007.

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Já os investimentos estrangeiros diretos na economia brasileira somaram US$ 7,58 bilhões em março deste ano, em comparação com US$ 7 bilhões no mesmo mês do ano passado.

Nos três primeiros meses deste ano, ainda segundo o Banco Central, os investimentos estrangeiros somaram US$ 24,13 bilhões, com alta de 24,8% na comparação com o mesmo período do ano passado (US$ 19,32 bilhões).

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Fernando Rocha, do Banco Central, observou que os investimentos diretos, no primeiro trimestre, foram os mais elevados para esse período desde 2012, quando somaram US$ 29,4 bilhões, ou seja, em dez anos.

“Isso mostra que esses ingressos de investimentos estrangeiro são bem mais do que suficientes para financiar o déficit em transações correntes [de US$ 13,1 bilhões no primeiro trimestre]. O que também reforça a solidez das contas externas do país”, continuou.

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Em todo o ano de 2021, os investimentos estrangeiros no país totalizaram US$ 46,441 bilhões. A previsão do BC é de que, em 2022, eles cheguem a US$ 55 bilhões.

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