Economia

Paulo Guedes: “Somos liberais, não trouxas”

FOTO: EDU ANDRADE/Ascom/ME

Na noite desta quarta-feira (4), o ministro da Economia, Paulo Guedes,  disse que o teto de gastos é “retrátil” e pode ser levantado em caso de pandemia ou guerra. “Somos liberais, mas não somos trouxas”, afirmou, em participação na ExpertXP 2022.

“Vocês violaram o teto? A resposta é sim, nós violamos o teto. O teto é para impedir o crescimento do governo, porque nós somos liberais e nós queremos reduzir o peso do governo. Então, o teto é para não deixar subir o governo. Aí chega uma doença, eu tenho que transferir dinheiro para as pessoas. Eu estou fazendo o governo crescer? Não, eu estou dando um auxílio para os mais frágeis”, disse Guedes em palestra na Expert XP 2022, na capital paulista.

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“Somos liberais, mas não trouxas. Não vamos deixar os empresários serem abatidos com impostos elevados. Eu estou fazendo o [peso do] governo crescer [na economia]? Não (…) “Você não tem que ter vergonha de ser rico, tem que ter vergonha de não pagar imposto. Está correto, é o imperativo moral nosso. Como você emprega várias pessoas que pagam imposto e você não paga sobre dividendos?”, prosseguiu.

“Nós queremos fechar ou abrir a economia? Vocês sabem a resposta. Fizemos acordo com a Mercosul, lançamos acordo com a União Europeia e fechamos acordo com Área Livre de Comércio, que são países periféricos em torno da zona do euro. Também baixamos as tarifas de importação”, exemplificou, nesta quarta-feira (3/8).

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“Então, se você tem esses recursos, vamos pegar a parte dos dividendos que são nossos, e vamos transferir para os mais pobres. O superávit do governo está mantido, está tudo dentro da responsabilidade fiscal”, destacou Guedes.

“Nós somos uma geração que pagou pelas guerras, nós não empurramos os custos para nossos filhos e netos. Nós sofremos, alguns ficaram sem reajuste de salários, alguns perderam emprego, mas o Brasil está em pé de novo, crescendo e a guerra foi paga”, disse o ministro.

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“Eles acham que se furamos o teto uma vez, vamos furar duas, três, quatro vezes. Não. Se tiver uma doença ou uma guerra, nós estaremos lá com a mão segura do Estado, a mão amiga dos liberais para quando houver necessidade, mas não a mão para acariciar o vagabundo, ladrão, corrupto”, declarou o ministro.

“Não se assustem. Não acreditem. O pior já passou. Enfrentamos a pandemia e saímos vencedores”, afirmou o ministro. “Não acreditem nas narrativas. O barulho da democracia está infernal. A política é polarizada. Prestem atenção aos fatos de crescimento econômico e da inflação descendo”, destacou Paulo Guedes à plateia.

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