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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deve pagar cerca de R$ 15 bilhões em dividendo à União, após o governo federal pedir a antecipação do pagamento.
Segundo o presidente do banco, Gustavo Montezano, a ação não se definiria como pedalada fiscal e nem como antecipação de recursos, mas uma estratégia já adotada em 2019 e em 2021.
O mercado vê a solicitação do governo federal pela antecipação do pagamento de dividendos como uma manobra para conseguir pagar os diversos auxílios aprovados até o final de 2022, como voucher-caminhoneiro, vale-gás e Auxílio Brasil elevado para R$ 600.
O governo federal já havia pedido também antecipação de dividendos da Caixa, do Banco do Brasil e da Petrobras.
“O que a gente faz aqui é totalmente aderente ao estatuto do banco. Fizemos isso em 2021, fizemos isso em 2019. E a gente está fechando o balanço, como a gente faz todo ano e estamos declarando lucros e dividendos já incorporados pelo banco (…) A gente está bem confortável com toda a governança e legalidade da proposta”, disse Montezano em reunião com presença da imprensa.
Agora, para que o pagamento seja feito, a proposta deverá ser avaliada pelos comitês de risco e de auditoria do BNDES.