Economia

Inflação do aluguel cai 0,7% em agosto, aponta FGV

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), conhecida como a inflação do aluguel, registrou queda de 0,70% em agosto, após alta de 0,21% no mês anterior, segundo informações divulgadas nesta terça-feira (30) pela FGV (Fundação Getulio Vargas).

Com esse resultado, o índice acumula alta de 7,63% no ano e de 8,59% em 12 meses. Em agosto de 2021, o IGP-M havia subido 0,66% e acumulava alta de 31,12% em 12 meses.

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O IGP-M considera a variação de preços de bens e serviços, bem como de matérias-primas utilizadas na produção agrícola, industrial e na construção civil. Em razão disso, a variação é diferente da apresentada pela inflação oficial, que calcula os preços com base em uma cesta de bens determinada para famílias com renda de até 40 salários mínimos.

Para o cálculo do índice de agosto, foram comparados os preços coletados entre 21 de julho e 20 de agosto de 2022 (período de referência) com os preços coletados entre 21 de junho e 20 de julho de 2022 (período-base).

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A taxa do grupo Bens Intermediários passou de 2,00% em julho para -0,76% em agosto. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cujo percentual passou de 9,96% para -1,55%. O índice de Bens Intermediários (ex), obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, caiu 0,57% em agosto, após variar 0,25% em julho.

O estágio das Matérias-Primas Brutas caiu 0,63% em agosto, após queda de 2,13% em julho. Contribuíram para a taxa menos negativa do grupo os seguintes itens: minério de ferro (-11,98% para -5,76%), milho em grão (-5,00% para -1,54%) e algodão em caroço (-14,02% para -4,43%). Em sentido oposto, destacam- se os itens bovinos (4,43% para -2,01%), café em grão (2,69% para -1,65%) e trigo em grão (2,31% para -4,99%).

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O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) caiu 1,18% em agosto, após queda de 0,28% em julho. Seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Transportes (-2,42% para -4,84%). Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item gasolina, cuja taxa passou de -7,26% em julho para -15,14% em agosto.

Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos Educação, Leitura e Recreação (-0,86% para -3,07%), Alimentação (1,47% para 0,44%), Comunicação (-0,16% para -0,83%), Vestuário (0,73% para 0,20%) e Habitação (-0,30% para -0,31%). Nestas classes de despesa, vale mencionar os seguintes itens: passagem aérea (-5,20% para -17,32%), laticínios (11,16% para 6,45%), tarifa de telefone móvel (-0,04% para -2,40%), calçados (0,94% para -0,17%) e equipamentos eletrônicos (0,38% para -0,41%).

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Em contrapartida, os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (0,29% para 0,67%) e Despesas Diversas (0,26% para 0,36%) registraram acréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, vale mencionar os seguintes itens: artigos de higiene e cuidado pessoal (-1,43% para 1,07%) e cigarros (1,54% para 2,55%).

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,33% em agosto, ante 1,16% em julho. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de julho para agosto: Materiais e Equipamentos (0,62% para 0,03%), Serviços (0,49% para 0,68%) e Mão de Obra (1,76% para 0,54%).

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