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Os preços na economia brasileira recuaram em setembro pelo 3º mês consecutivo. Os combustíveis puxaram a deflação mais uma vez, de acordo com dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgados pelo IBGE nesta terça-feira (11).
A gasolina acumulou uma queda de 31,54% de julho a setembro, uma contribuição negativa de 2,13 pontos porcentuais para o IPCA do período.
Ou seja, se o preço da gasolina tivesse permanecido estável, o IPCA teria subido, segundo analista do Sistema de Índices de Preços do IBGE.
Decorrente do decreto de redução do ICMS e de cortes sucessivos nos preços pela Petrobras, a queda no preço da gasolina foi fundamental para o resultado trimestral negativo.
Isso embora tenha havido contribuição também das reduções na energia elétrica e nos serviços de comunicação.
Ambos igualmente sob influência do decreto de corte de impostos pelo governo federal.
Se retirada a gasolina da conta do IPCA, o índice teia aumentado 0,15% em setembro (em vez da queda registrada de -0,29%), calculou o IBGE.
O resultado de agosto teria sido de alta de 0,32% (em vez de -0,36%), e o de julho, de aumento de 0,39% (em vez de -0,68%).