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O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o FMI (Fundo Monetário Internacional) “tem de falar menos besteira” ao tratar dos gastos do governo brasileiro durante a crise da Covid-19. A declaração ocorreu em entrevista ao UOL.
“O FMI tem de falar menos besteira e trabalhar um pouco mais para alertar os americanos, os europeus, né?”, disse Guedes a jornalistas, após participar de uma conferência do banco JP Morgan, que acontece em meio às reuniões anuais do FMI e do Banco Mundial, em Washington nos Estados Unidos.
Segundo estimativa da entidade internacional, divulgada nesta quarta-feira (12) no relatório Monitor Fiscal, o Auxílio Emergencial, que chegou a 4% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional entre os anos de 2020 e 2021, poderia ter custado a metade ao país.
O ministro da Economia afirma ainda que, no lugar de “puxar a orelha” do Brasil, o FMI deveria alertar os Estados Unidos e a Europa, “que estão dormindo no volante” – O ministro fez referência às dificuldades de crescimento econômico e inflação. “Eu não acho que o FMI está de má vontade com o Brasil, mas está errando tecnicamente”, disse Guedes.