Economia

Brasil teria inflação de 10% e Selic de 18,75% se não tivesse elevado juros em 2022, diz presidente do BC no Senado

Foto: José Cruz/Agência Brasil

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, reafirmou nesta terça-feira (25) que o órgão age de forma técnica na fixação da taxa básica de juros, a Selic, para combater a inflação do país.

A declaração foi feita por ele nesta manhã durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) no Senado Federal.

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Campos Neto apontou que a Selic, atualmente em 13,75% ao ano – o maior nível em seis anos –, avançou no ano passado mesmo durante o período eleitoral.

“Nunca na história desse país, nem na história do mundo, foi feito um movimento de alta dos juros em um período eleitoral. O que mostra que o BC entendeu que a inflação ia subir, antes de grande parte dos outros países. O BC do país foi um dos primeiros a subir os juros”, disse Neto.

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De acordo com ele, se o BC tivesse parado de subir os juros no ano passado, durante as eleições, a inflação teria sido de 10% em 2022, e não 5,8%, segundo o divulgado pelo IBGE.

“E hoje, para controlar a inflação e a expectativa do ano que vem, teríamos que ter juros de 18,75% [ao ano]. Se não tivéssemos, a inflação ia contaminar e subir bastante. O BC atuou de forma autônoma”, acrescentou.

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