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As ações da Braskem e da Petrobras estão em queda em meio às notícias sobre a venda da fatia da Novonor (ex-Odebrecht) na petroquímica. A Folha informou nesta manhã (15) que o presidente da Petrobras, Jean-Paul Prates (PT-RN), teria afirmado que a estatal avalia exercer o seu direito de preferência e adquirir o controle da Braskem.
Para a petroleira, de acordo com o jornal, é preciso buscar uma saída para seu endividamento da Braskem, cujas ações estão desvalorizando diante do nível de endividamento.
As ações estão desvalorizando cerca de seis vezes o Ebitda, quase o dobro do recomendável. O Ebitda é um dos indicadores utilizados para fazer a medição dos resultados das empresas.
Interlocutores do petista consultados pela Folha afirmam que o governo federal avalia adquirir o controle da petroquímica seguindo a orientação de Lula para ampliar o comando sobre empresas estratégicas.
A Petrobras teria caixa suficiente para suportar uma operação desse porte, de acordo com o jornal. No entanto, a disposição dos acionistas no momento é oposta.
O governo federal gostaria de resolver essa situação rapidamente e por um preço baixo.
Em esclarecimento ao mercado financeiro, a Petrobras informou que não está conduzindo nenhuma estruturação de operação de venda no mercado privado.
A estatal também disse que não houve qualquer decisão da Diretoria Executiva ou do Conselho de Administração em relação ao processo de desinvestimento ou de aumento de participação na Braskem, mencionadas na matéria.