Economia

Haddad contesta estudo do próprio governo sobre possibilidade do IVA brasileiro ser o maior do mundo

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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Na manhã desta segunda-feira (17), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sugeriu que a alíquota do IVA (Imposto sobre Valor Agregado), tributo unificado proposto pela reforma tributária que vai incidir sobre o consumo de bens e serviços, deve ficar abaixo de 28%.

Em nota técnica divulgada no domingo (16), o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), ligado ao governo federal prevê que o novo imposto único brasileiro deva ficar em 28,4%.

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De acordo com Haddad, os cálculos do Ipea não consideraram fatores como o impacto da reforma tributária sobre evasão fiscal, sonegação de impostos e cortes de gastos tributários.

“Tem uma série de questões que precisam ser levadas em conta para fixar a alíquota da reforma. Temos uma transição para ser feita. Vamos calibrando isso de acordo com a transição. Começa em 2026 com uma alíquota baixinha para ver o impacto”, afirmou o petista.

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“É bom ter estudo, não estou criticando. Mas tem que olhar as premissas dos estudos para a gente não se assustar”, completou Haddad.

A pesquisa do Ipea levou em consideração o projeto conforme aprovado pela Câmara dos Deputados.

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