Economia

Apesar de mal-estar, Tebet diz que “acatará” nome indicado por Lula para o IBGE

FOTO: EDU ANDRADE/Ascom/MPO

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Nesta quinta-feira (27), a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), declarou que está disposta a aceitar qualquer indicação feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e, portanto, respeita a escolha do economista Marcio Pochmann para a presidência do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Nada mais justo, óbvio, de atender o presidente Lula. O nome será oficializado no momento certo. Acataremos qualquer nome que venha”, disse a ministra a jornalista antes de uma reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nesta quinta-feira (27).

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Tebet disse que já havia sido informada pelo presidente Lula de que ele gostaria de fazer uma escolha pessoal para a presidência do IBGE. Ela disse que acredita que é “justo” atender o nome sugerido pelo presidente, que nunca teria feito pedido algum à ministra.

“Também fui avisada que o presidente da República teria um nome e gostaria de fazer uma escolha pessoal… Nada mais justo do que atender o presidente Lula, independente do nome que ele apresentaria, que ele ainda não havia me apresentado”, disse.

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“Não faço pré-julgamentos… Não quero saber do passado, quero saber do presente. A conversa será técnica e ele será tratado como técnico e será muito bem-vindo para a nossa equipe. Irá e continuará no IBGE enquanto estiver atendendo às necessidades da sociedade brasileira”, complementou.

Marcio Pochmann é conhecido por ser parte da ala mais radical do PT. Críticos apontam o risco de politização no IBGE e argumentam que, durante sua gestão no Ipea, o economista tomou decisões com viés ideológico e político.

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Apesar das resistências dentro do Ministério do Planejamento, o governo petista optou por nomear o economista Marcio Pochmann, filiado ao PT, para o cargo de presidente do órgão.

Em outubro de 2020, pouco antes do lançamento do Pix pelo Banco Central, Pochmann fez críticas à ferramenta através das redes sociais, acusando-a de seguir a cartilha neoliberal e abrir caminho para a conversibilidade do real em dólar, o que, segundo ele, resultaria em uma dependência dos Estados Unidos.

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